data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Reunião ocorreu na manhã desta sexta-feira
O Conselho Universitário (Consu) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) colocou em análise, na manhã desta sexta-feira, o projeto de criação do Parque de Inovação, Ciência e Tecnologia da instituição, popularmente chamado de Parque Tecnológico da UFSM. Contudo, o Diretório Central do Estudantes (DCE) pediu vistas do projeto e a votação ficou suspensa para a próxima reunião do Consu.
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Pelo protocolo, o pedido de vistas dá prazo de 48 horas para avaliação do texto. Após esse período, a pessoa ou grupo que solicitou vistas deve apresentar um parecer sobre o projeto, que pode ser desfavorável, favorável ou favorável com ressalvas. A reunião encerrou por volta das 10h45min, mas a data do próximo encontro não foi definida. Foi aprovado um indicativo de que a apresentação do parecer do DCE e discussão do texto seja em janeiro de 2020.
O coordenador do DCE, Rodrigo Poletto, diz que o grupo decidiu pelo pedido de vistas por que não percebe a participação de atores públicos no desenvolvimento do Parque Tecnológico.
- O projeto todo do parque é voltado às empresas, não fala em ciência e tecnologia mais voltada à sociedade. Nem na gestão, é desconsiderado estudantes, técnicos e professores. Dá muita força ao mercadológico, da ciência e tecnologia e nos vende a preço muito barato para as empresas - diz Poletto.
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O diretor do Centro de Tecnologia, Tiago Marchesan, acredita que a UFSM está atrasada na iniciativa de ter um Parque Tecnológico e que, assim, a universidade fica "isolada dentro dos próprios muros e sem contribuir com a sociedade". Ele cita que com o Parque, as incubadoras de empresas que existem dentro da UFSM poderiam se desenvolver mais.
- As empresas hoje não vivem mais sozinhas, elas precisam dessa interação para desenvolvimento de tecnologias e ciência - avalia.
A PROPOSTA
Aprovada a criação do Parque de Inovação, Ciência e Tecnologia, a estrutura seria gerida pela Agência de Inovação e Transferência de Tecnologia (Agittec). De acordo com a minuta, o parque funcionaria como um complexo planejado de desenvolvimento empresarial e tecnológico promotor de cultura de inovação, de competitividade industrial e empresarial (...) e auxiliando na promoção de sinergias em pesquisas (...)".